segunda-feira, janeiro 22, 2007

Yeda - Erros e Acertos


Um pouco da política gaúcha nesta primeira quinzena

DISCORDO


Da proposta enviada à Assembléia da governadora Yeda Crusius, mantendo o aumento das alíquotas de ICMS do governo anterior ( o famoso tarifaço), além de aumentar a alíquota em outros itens além daqueles já englobados no tarifaço anterior.

Até as cortinas do Piratini são sabedoras que o Estado está totalmente sem recursos e que se mantiver esta direção em breve estará quebrado, literalmente. Yeda sabia da situação financeira do Estado, não há justificativa para a equivocada proposta da governadora, que inclusive foi rejeitado sabiamente ( e espertamente) pela Assembléia. Nada original na proposta da tucana em entregar a bomba para o consumidor pagar. Porque aumentando o custo do empresariado este vai repassá-los ao consumidor, não tenham dúvidas. Além de reprovada a proposta, ela acabou gerando um racha dentro da base do próprio governo, inclusive com o pedido de afastamento de alguns Secretários... Com execeção é claro, de Paulo Feijó, que não tem medo de cortar na própria carne, virando um crítico do próprio governo.



CONCORDO

Com a adoção do sistema de caixa para as finanças do Estado adotado por Yeda devido à reprovação do tarifaço. Não há como fazer de outra forma, os pagamentos serão efetuados na medida em que houver dinheiro em caixa. A situação do Estado não permite nada diferente. Bastante esclarecedora também sua entrevista à revista ISTOE, onde informou que a redução de gastos no setor público não ficará restrito somente a redução de cargos de confiança e gastos supérfluos. A própria equipe de Yeda pode sentir o espírito da coisa em um almoço na Churrascaria Galpão Crioulo, onde foram servidos apenas sanduíches, refrigerantes a água para a equipe. Informa também que o ar-condicionado do Piratini está quebrado e não vai ser enviando – ao menos por enquanto – para conserto. Concordo plenamente. Os exemplos de austeridade de gastos devem partir de cima.

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