terça-feira, março 27, 2007

Editorial : Fora Bush? O Brasil mostra sua estupidez


Eu sei que vocês nem perceberam, mas este blog está mais atrasado que salário de funcionário público. Mas a culpa não é minha. A culpa, na verdade, é ...do BUSH!!!


Sim, é claro. A culpa é deste estatudinense explorador. Quem esse cara pensa que é, ousar vir aqui e propor parcerias de desenvolvimento para o nosso país. E ainda por cima com investimentos ( U$) estrangeiros. Mas o que ele está pensando? Todos sabemos que dinheiro é algo em grande quantindade em nossa terra. E que somos desenvolvidos o suficiente para esnobar aquele povo idiota e imbecil, que apenas tem uma renda per capita muito maior que a nossa, sem falar que suas instituições realmente funcionam, e que lá originou-se a democracia, os direitos civis,... humm, deixa pra lá.



Hein? E o que o Bush tem a ver com o atraso do blog? Bem, na verdade, nada. Mas quero entrar na onda de culpar o Bush pelos meus problemas, então achei que ficaria bem mais fácil assim.


Ironias à parte, ainda estou com o estômago embrulhado em assistir ás patéticas cenas de protesto contra Bush. Estudantes que não limpam sequer seu quarto, que não conseguem sequer desenvolver raciocínios lógicos, ou escrever um texto em um português decente, se achando no direito, e o que é pior, se achando com inteligência suficiente para pensar e criticar o mundo moderno. Aqui pra vocês, tá bom? Vão se catar cambada de vagabundos inúteis. Vão pregar a idiotice intelectual de suas cabeças lá pra Manuela Dávila. Ela é a rainha dos baixinhos mentecaptos socialistas.



A propósito, não é uma atitude decente de um deputado levantar aquela faixa ridícula contra Bush em plena Câmara. vendo Luciana Genro e Manuela Dávila segurando aquela faixa juntas, parece-me que a indingência mental passa de geração para geração.



Além da perda de tempo, o que mais estes protestos podem ter gerado de últil para o Brasil?


Liberalismo x Conservadorismo




Nas últimas semanas, dois pensadores independentes identificados com a direita brasileira entraram em rota de colisão. De um lado, Olavo de Carvalho, 60 anos, católico, filósofo, escritor, pensador autônomo radicado nos Estados Unidos. De outro, Rodrigo Constantino, 30 anos, ateu, economista, administrador de portfólio, escritor. O motivo? Não poderia ser mais espinhoso, religião.

Tudo começou com um artido de Constantino em seu Blog sobre Fanastismo religioso, inspirado em Voltaire. Este artigo já havia provocado em alguns leitores de Constantino mais "conservadores" reações adversas. . Quando Olavo de Carvalho entrou em cena, o que tivemos foram uma profusão de artigos de ambos lados, em que não faltaram as críticas ao conservadorismo católico de Olavo de Carvalho e ao liberalismo ateu de Rodrigo Constantino.

Para mim, nem tanto ao céu e nem tanto à terra. Odeio isso, mas neste caso fico num meio termo entre um e outro. E fiquei satisfeito. Que comecem os debates nesse meio. Até ontem, o termo "direita" era associado indiscriminadamente à ditadura militar, torturas, corrupção, autoritarismo, conservadorismo. Tudo junto no mesmo cesto, conforme bel-prazer da esquerda.
Penso que já passou da hora de exterminar estes rótulos, que ainda hoje perduram em muitas mentes desavisadas.

Se a própria esquerda consegue ter infinitas subdivisões de pensamento, porque a direita não pode ter o mesmo direito? Nem todos os direitistas são iguais. E individualmente, identicando-me como direita, não possuo e não quero relações com admiradores de Pinochet, da Ditadura Militar, etc. Estes truques, esta empulhação imposta propositalmente pela esquerda mundial norteou por muito tempo as definições entre esquerda e direita.

Este embate marca uma grande divisão entre as "correntes" direitistas. Intitulou-se que o conflito era entre Liberais x Conservadores. Não tenho tanta certeza. Mas a boa notícia é que estamos quebrando o maior pau, e isto é maravilhoso, no sentido de que este debate poderá proporcionar uma melhor definição entre o que é ser de direita, e assim, expurgar o resto. Já não basta nosso sistema político fracassado que foge ao debate.




É o momento para que se possam esclarecer melhor as idéias daqueles que se sentaram à direita na Assembléia Francesa.

quarta-feira, março 21, 2007

Notícias do Estado


Yeda finalmente está conseguindo imprimir seu estilo de governo e começa a mostrar uma nova face. Em parceria com o empresário Jorge Gerdau Johannpeter assinou um termo de cooperação técnica visando melhorar a qualidade da gestão pública, isso tudo relacionado ao PGPQ ( Programa Gaúcho da Qualidade e Produtividade). E o melhor, sem custo algum para os cofres públicos.




Falando em custos, o governo Yeda está com uma verdadeira obseção em achar e cortar custos da máquina pública. Corte de custos é sempre um termo mal visto. Um remédio amargo, porém necessário. O corte de funções gratificadas e cargos de confiança são um bom exemplo disto.



Infelizente, estas medidas não são suficientes para aliviar o caixa do estado. A governadora já delcarou que os salários com vencimentos acima de R$ 2.400,00 serão pagos com atraso. Verdade seja dita, todos os candidatos a governador já sabiam disto antecipadamente, mas nenhum teve a coragem de expor isso à população, principalmente em época eleitoral. E o PT aproveita disso para criticar a governadora. Faz parte do jogo político.



Incoerências


Agora vejam como o mundo dá voltas. Os americanos, grandes defensores da livre iniciativa e do liberalismo não se furtam de impor barreiras aos produtos brasileiros mais competitivos em seu país, com altas taxas de importação ( vide laranja, aço, etc).


A culpa é do Bush! Eu sabia! Vamos protestar, diriam vocês. Não é bem assim que as coisas funcionam, entretanto. Como bem explicou o texano ao mal-informado Lula, estas mudanças não dependem do executivo e sm do legislativo americano, hoje dominado por democratas, aqueles mesmos que lutam em prol da ecologia, das causas sociais, mas que não abrem mão de um protecionismo das empresas locais. E um país sério, onde as instituições funcionam, decisões desta importância necessariamente passam pelo legislativo. Nada de governar através de medidas-provisória.



Vai daí ao Lula tentar achar o "ponto g" nas negociações entre os países.

Idiotas de Plantão


Este povo brasileiro sabe mesmo como fazer um protesto!!!
Nada é mais aborrecido do que ter que tratar com pessoas cuja ideologia obstrui toda e qualquer tentativa de comunicação. A ideologia esquerdista comunista consegue produzir em escala mentes obturadas e idiotizadas. É preciso recorrer à história, passando pela colonização brasileira até os dias atuais para tentar compreender a obstinação da população brasileira em encenar o papel de explorado. Na recente passagem do presidente norte-americano George W Bush pelo Brasil foi possível constatar até onde a cretinice pode chegar. Bandeiras americanas foram queimadas, além da falta de originalidade, parecemos ter esquecido do quanto ofende desrespeitar um símbolo nacional, vide o caso do apresentador que urinou na bandeira brasileira nos Estados Unidos.



Não faltaram protestos, todos mui indignados com o americano, o qual era culpado de todos os males que assolavam a humanidade. Há desemprego, a culpa é do Bush. Violência? Culpa dele. Faltam educação e saúde? Culpa desses americanos exploradores. Seu joanete está doendo hoje? Só pode ser culpa do Bush. Creiam-me, já tive uma aula na faculdade em que o professor fazia ligação entre a falta de respeito às regras e a invasão americana no Iraque. E assim passamos nós deitados em berço explêndido à espera de algum culpado por nossas mazelas. Nada mais cômodo.



O engraçado é que não ouvimos um pio quando o ditador da Venezuela Hugo Chavez passou por estas paragens. Questão de gosto.


Tirando estas bobagens de sempre, o que motiva a visista do presidente americano podem ser descritos em dois ítens:



1. Marcar presença na região e fazer o contraponto a Hugo Chavez, de grande influência sobre o bloco latino. Sua ascenção é motivo de preocupação na casa branca. Pior para Lula que achou que seria o grande líder latino americano.



2. Avançar nas negociações envolvendo o etanol. A idéia é formar uma cadeia de produção que garanta o fornecimento estável do álcool. Atualmente, Brasil e Estados Unidos, juntos, são responspáveis por 70% da produção e do consumo mundiais do etanos, mas, para garantir a ampliação da produção, os dois países devem fechar parcerias, com participação da iniciativa privada, para instalar usinas de etanol em países da América Central.



Alías, é sempre interessante lembrar que o financiador do populismo chavista na Venezuela é o petróleo. E o maior cliente dos venezuelanos são os americanos. Agora analisem esta situação: seu maior inimigo também é seu maior cliente e por consequência seu maior financiador. Quen não gostaria de ter um inimigo assim?





Perdemos mais uma


O Rio Grande do Sul acaba de perder uma de suas principais companhias. O Grupo Ipiranga foi vendido neste final de semana por U$ 4 bilhões a um consórcio formado pela Petrobrás, Ultra e Brasken. Segundo analistas de mercado, o valor da transação demonstra o quanto foi bem avaliado o grupo Ipiranga, apesar dos problemas que envolviam sucessão e a governança do grupo.


A notícia da venda oficial foi anunciada somente na manhã de Segunda Feira, acarretando um aumento imediato de 30% nas ações do grupo. "Coincidentemente" os papéis da Ipiranga, que tem baixa liquidez na bolsa, tiveram um volume de negociações surpreendentemente alto na Sexta Feira anterior ao anúncio. Cabe agora à Bovespa e ao CVM investigar os possíveis beneficiados com as informações privilegiadas, caracterizando operações chamadas de "insider trading", operações estas consideradas ilegais no Brasil e no exterior. Nos Estados Unidos, tal procedimento é punido com prisão, vide os casos de Martha Stewart, famosa apresentadora de televisão que acabou presa justamente por efetuar este procedimento. A CVM já puniu recentemente dois casos semelhantes quando da tentativa de compra da Perdigão por parte da Sadia.


A operação ainda será discutida no CADE, pois a Petrobrás saltará de 33% para 38% na participação do mercado de venda de combustíveis.


Como gaúcho sinto-me entristecido por esta perda, principalmente naquela parte que vai para a Petrobrás, porque, mesmos sendo empresa mista, a Petrobrás ainda é, infelizmente, de controle estatal. Sinto calafrios só de pensar no que o grupo estaria disposto a fazer para ter o monopólio do setor, das refinarias aos postos de combustíveis. Assim é que a livre concorrência vai pro saco. E o Rio Grande do Sul também...