quarta-feira, agosto 23, 2006

Yeda Crusius



Parece-me a mais preparada para o cargo que postula. Com postura séria mas incisiva, Yeda afirmou que promoverá mudanças estruturais para lidar com a crise do Estado. E isso é fundamental para o momento em que estamos vivendo, mas a candidata precisa expor com mais clareza quais seriam estas reformas. Teve embates com o governador Rigotto e não aceitou ser vinculada ao governo anterior, que tinha como vice Antonio Holfeld, que era de seu partido e agora está no PMDB. Teve ainda que debater com o inexpressivo Robaina que afirmou que a candidata jamais teve que conviver com o slário de 600, 700 reais que recebe um professor. Yeda afirmou que trabalha desde os 16 anos quando seu pai perdera todos os bens. Está ganhando muitos votos de Rigotto, mas dificilmente ganhará os de Olivio. Por isso a briga pelo segundo turno se dá entre Yeda e Rigotto. Yeda precisa ainda destruir a imagem de arrogância que lhe foi injustamente atribuída, e revelar sua personalidade de administradora competente e dinâmica, capaz de conduzir o Estado numa de suas etapas mais difíceis de sua história.

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